O que ninguém precisa mas todo mundo gosta de saber

Na sexta, 29 de abril, acontece o casamento do príncipe William com a plebeia Kate, evento que promete dar um “refresh” na monarquia inglesa enquanto congestiona todas as mídias, sem perder pompa ou circunstância. Assim atesta o minucioso plano preparado pelos Organizadores Reais e do qual, durante esta semana, o PPOW destaca alguns detalhes do “fairy tale” em andamento.

Daminhas e Pagens Reais
Ladyzinhas, condessinhas e viscondinhos, os Caçulinhas Reais escolhidos pelo casal acompanharão a noiva na entrada e os noivos na saída da cerimônia. Detalhe: aos primos e parentes mirins se juntará também o filho da secretária particular dos príncipes William e Harry.

A irmã de Kate Middleton, Philippa, será sua Dama de Honra. E o príncipe Harry será o “best man” do irmão, William. Os pequenos escalados são:

The Lady Louise Windsor – 7 anos – filha do Conde e Condessa de Wessex
The Hon. Margarita Armstrong-Jones – 8 anos – filha do Visconde e Viscondessa Linley
Miss Grace van Cutsem – 3 anos – filha de Mr. e Mrs. Hugh van Cutsem (née Rose Astor)
Miss Eliza Lopes – 3 anos – filha de Mr. e Mrs. Harry Lopes (née Laura Parker Bowles)
Master William (Billy) Lowther-Pinkerton – 10 anos – filho de Mr. e Mrs. Jamie Lowther-Pinkerton (née Susannah Richards), secretária particular dos príncipes William e Harry
Master Tom Pettifer – 8 anos – filho de Mr. e Mrs. Charles Pettifer (née Alexandra [Tiggy] Legge-Bourke)

Celebração, recepção
A rainha Elizabeth II oferecerá uma “Lunchtime Reception” no Palácio de Buckingham. Meio cocktail, meio almoço, trata-se de um encontro com 650 convidados oficiais e sociais, por assim dizer, “nobres colegas” e amigos pessoais do casal incluídos. Durante este evento, no momento determinado pelo rígido “timing table”, os Pombinhos Reais darão o ar da graça no balcão para a ovação da plebeia plateia, que estará esperando pelo beijo, certamente no melhor estilo Selinho Real.

Ao cair da noite, o Príncipe de Gales comandará um jantar privativo, seguido de “dancing”, ou seja, uma nunca imaginável “balada at the Palace”, para agitar a turma de amigos e, talvez, revirar antepassados dos jovens royals! Para dar a dimensão de como a rainha-avó e o príncipe-pai foram condescendentes nesse programa, os noivos fizeram questão de agradecer a eles já no próprio planejamento da festa. Promete.

Uma festa, dois bolos
A tarefa de criar o Bolo do Casamento foi dada à “cake (not Kate) designer” Fiona Cairns, escolhida por seu estilo criativo e pelas receitas artesanais, feitas com ingredientes tradicionais da confeitaria inglesa em sua propriedade de Leicestershire, no coração do “English countryside”.

Nesta encomenda ela não se afastará da base clássica do bolo de frutas com creme e glacé branco, porém promete arrasar na decoração, floral, claro, e confeccionada pelo método Lambeth – técnica criada nos anos 30 pelo confeiteiro Joseph Lambeth para reproduzir doces e perfeitos ornamentos, essenciais para enfeitar o que se entende hoje por um bolo de casamento comme il faut. Ah, bom.

Mas isso não é tudo. Pedido especial do noivo, o bolo biscuit de chocolate, uma receita de família, no caso, a Real, será feito pela McVitie’s Cake Company, tradicional fornecedora e velha conhecida dos glutões do Palácio.

Presentes, por caridade
William e Kate criaram um Fundo de Caridade para receber os presentes, que preferem sejam convertidos em doações para cinco causas que escolheram para ajudar, numa iniciativa ligada à Fundação Príncipe William e Príncipe Harry, entidade encarregada de direcionar os recursos obtidos para a causa especificada no momento da doação: “Help and Care at Home”, “Children Fulfilling Their Potential”, “Changing Lives Through Arts and Sports”, “Conservation for Future Generations”,  e “Support for Services Personnel and Their Families”, além da opção “Mande um presente para todas”.

Isso é feito através do site www.royalweddingcharityfund.org , onde é selecionada a causa e também a organização que receberá a ajuda.

Este é um belo exemplo de como direcionar a popularidade e tornar o supérfluo um instrumento consistente do bem em várias frentes. Marketing ou não, ponto para os noivos.

Fotos: Reprodução

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