O Rio International Cello Encounter homenageia a soprano Martha Herr
Entre 25 de agosto e 5 de setembro o Rio de Janeiro será palco para o 22º Rio Cello, o festival internacional de violoncelos. A cidade maravilhosa que acaba de receber os ícones do esporte abre espaço para os expoentes da música, para concertos, espetáculos de dança, além de masterclasses e workshops de artes plásticas inteiramente gratuitos.
Criado pelo músico inglês David Chew em 1994, o Rio Cello foi idealizado em homenagem ao maestro Heitor Villa-Lobos e consolidou-se como uma grande plataforma multicultural que integra música, dança, poesia, artes plásticas e ação social. Este ano o festival fará homenagem à soprano norte-americana Martha Herr, radicada no Brasil desde o final da década de 1970, que morreu ano passado.
Esse ano, músicos do mundo todo (Alemanha, Argentina, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Inglaterra, Noruega, Rússia e Venezuela ) se juntam aos artistas brasileiros para apresentações que acontecerão em teatros, centos culturais, igrejas, museus e parques. Em 22 anos o festival bateu todos os recordes de público em eventos de música clássica no Brasil, conquistou mais de 450 mil espectadores, contou com 12 mil músicos, 850 concertos.
Atrações 22º Rio Cello
Entre as atrações internacionais que se apresentarão no 22º Rio Cello estão: Abigail Stauffer (soprano – EUA); Adriana Jarvis (piano-EUA); Armen Ksajikian (violoncelo – EUA); Blas Rivera (saxofone – Argentina); Dave Haughey (violoncelo-EUA); Federico Puppi (violoncelo – Itália); Hans Twitchell (violoncelo – EUA);Stephen Katz (violoncelo – EUA); Tito Cartechini (bandoneon – Argentina) e Yaniel Matos (violoncelo – Cuba).
O Cello Dance, chega à sua 10ª edição como uma das principais vertentes do Rio Cello. Além das apresentações durante o festival no Rio, contará com uma programação exclusiva no Teatro da CAIXA, na CAIXA Cultural Brasília em setembro. A atração reúne violoncelistas e bailarinos de formação clássica, moderna e contemporânea em coreografias criadas especialmente para o Rio Cello. Este ano também será oferecido, na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, um workshop com o músico Lucas Ciavatta, fundador da técnica “O Passo”.
O Cello Tinta, abre espaço à criatividade das crianças de comunidades cariocas. Em seu quinto ano vai oferecer oficinas de arte na Vila Olímpica da Maré. O projeto une música clássica, arte e educação para mais de 200 crianças e professores, que são estimulados a expressar-se artisticamente enquanto apreciam música.
O sonho de Chew, músico inglês radicado e apaixonado pelo Brasil, além de homenagear Villa-Lobos, sua maior inspiração, é popularizar a música clássica. No início, era um encontro de violoncelistas, mas o projeto cresceu e hoje recebe diversos instrumentos e múltiplas linguagens artísticas. Assim, o festival alcançou com louvor seu principal objetivo que é incluir a música na vida diária de todas as pessoas e, desta forma, promover a integração social através de sua difusão assim como revelar novas e promissoras safras de artistas.
Confira a programação completa clicando aqui.
Fotos: Vitor Kelm
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